domingo, 12 de março de 2017

Post Especial - O café em dez passos: da plantação à sua xícara. - Secagem

Continuando as etapas da produção do café, depois da fermentação vem a:




4. Secagem dos grãos

Se os grãos foram processados ​​pelo método de lavagem, o café fermentado será seco até aproximadamente 11% de humidade para prepará-los adequadamente para armazenagem.
Estes grãos, ainda dentro do envelope de pergaminho (o endocarpo), podem ser secos ao sol, espalhando-os em mesas de secagem ou no piso, onde são girados regularmente. Alguns produtores também utilizam  máquinas apropriadas para realizar esse trabalho.
No final do processo, o café terá sido limpo, polido e separado por tamanho e cor.

Os grãos secos são armazenados em sacos de juta ou sisal até que estejam prontos para serem vendidos. 

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domingo, 5 de fevereiro de 2017

Post Especial - O café em dez passos: da plantação à sua xícara. - Fermentação




Após a colheita, o processamento deve começar o mais rápido possível para evitar a deterioração da fruta. Dependendo da localização e dos recursos locais, a fermentação é feita de duas maneiras:

A primeira é a secagem ao sol, um método milenar de processamento e ainda muito usado em países onde os recursos hídricos são limitados. O café recém-colhido é espalhado em grandes superfícies para secar ao sol. Para impedir que estrague, os grãos são revirados durante todo o dia e cobertos à noite ou durante a chuva para impedir que se molhem. Dependendo do tempo, este processo pode continuar por várias semanas para cada lote de café até que o teor de umidade caia para 11%.

O segundo método de fermentação separa a polpa do grão através da lavagem. Primeiro, as cerejas recém-colhidas passam na máquina para separar a pele da polpa do grão.

Em seguida, os grãos são separados por peso. Como eles passam através de canais de água, os grãos mais leves flutuam até o topo, enquanto os grãos maduros, mais pesados, ​​afundam. Eles são levados ​​através de uma série de tambores rotativos que os separam por tamanho.

Após a separação, os grãos são transportados para os grandes tanques de fermentação cheios de água. Dependendo de uma combinação de fatores - como a condição dos grãos, o clima e a altitude - eles permanecerão nestes tanques de 12 a 48 horas para remover a camada lisa de mucilagem que ainda está ligada ao grão. Enquanto descansam nos tanques, as enzimas que se formam naturalmente farão com que a camada se dissolva.

No final da fermentação, os grãos estarão em estado bruto e ásperos ao toque. Então eles serão lavados, passando por mais alguns canais de água e preparados para o início da secagem.



domingo, 15 de janeiro de 2017

Post Especial - O café em dez passos: da plantação à sua xícara.- A Colheita.


Depois de plantar é preciso colher. E é isso que veremos no segundo passo rumo a um café saboroso.




2. Colheita
A fruta do café deve atingir a cor cereja para ser colhida. O vermelho se torna brilhante e profundo quando o fruto estiver pronto. Se for colhido antes do tempo, com muitos grãos verdes, a bebida perderá qualidade. 

Tipicamente se faz uma grande colheita por ano. No entanto, em países como a Colômbia, com dois florões anuais, existe a safra principal e a secundária. Na maioria dos países, a colheita é feita manualmente através de um processo trabalhoso e intenso. Já aqui no Brasil, com relevo relativamente plano e campos imensos de café, o processo pode ser mecanizado. Seja manual ou por máquina, todo o café é colhido de duas maneiras:
Colheita por faixas: Todas as cerejas são removidas de uma só vez, pela máquina ou à mão.
 

Colheita seletiva: Somente as cerejas maduras são colhidas, e elas são selecionadas à mão, uma por uma. Os catadores passam pelos pés de café a cada oito dias aproximadamente, escolhendo apenas as cerejas que estão no pico de maturação. Como este tipo de colheita é mais oneroso, ele é usado principalmente para colher os grãos do tipo Arábica.
 

No final do dia, as frutas são transportadas para a unidade de processamento.



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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Post Especial - O café em dez passos: da plantação à sua xícara.


A partir de hoje mostraremos a longa viagem que a bebida mais amada do mundo faz até chegar a você.
Entre o plantio, a colheita e a compra, os grãos de café passam por vários processos que buscam extrair o melhor do fruto.


1. Plantação 
O grão de café é a própria semente. Quando seco, torrado e moído, transforma-se no pó que você usa para preparar a bebida. Se a semente não for processada, pode ser plantada e produzirá um novo pé.
Existem mais de vinte variedades do fruto, mas o Robusta e o Arábica são os preferidos da grande maioria dos produtores. São também essas duas espécies que entram na composição do Caféty, o nosso delicioso creme de café (aqui).
O semeio ocorre geralmente entre abril e julho e as sementes de café são plantadas em viveiros sombreados para evitar a exposição ao sol. Quando germinar, a muda será regada com frequência e continuará protegida da luz solar até que esteja forte o bastante para ser transportada a um novo solo, previamente preparado. O mesmo procedimento de proteger e regar a planta continuará até as raízes se firmarem.
Depois do plantio, a florada é a fase mais importante do cafeeiro. Ocorre geralmente, entre Setembro e Novembro, podendo repetir-se por três ou quatro vezes durante esse período. Nessa época, cada galho da planta se torna um bouquet branco com cheiro de jasmim. As flores desabrocham numa só manhã, agrupadas em um pequeno feixe. Da flor resulta o surgimento do chumbinho, pequeno fruto que vai transformar-se no grão de café. 
Em média, a planta demora três a quatro anos para dar frutos.


sábado, 13 de agosto de 2016

Convite Para Lançamento do Livro,

Caros amigos e amigas, eu quero convidar a todos para o lançamento do meu livro. O tema não tem nada haver com propaganda ou marketing. Arrisquei criar uma obra de ficção e me diverti muito com isso. Espero que gostem.
Quem estiver em São Paulo no próximo sábado e quiser me fazer uma visita, eu ficarei muito feliz em recebê-los.

O endereço, dia e hora, estão abaixo. Vejo vocês lá.


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Fidelidade ou Fanatismo?

Fidelizar clientes é o objetivo de qualquer empresa, não importa o porte ou segmento que atue. Por conta disso, o mercado investe anualmente milhões em pesquisas visando descobrir e entender as necessidades, as crenças e, se possível, as aspirações mais secretas do público consumidor.
Com todos os dados em mãos, outros milhões são gastos em planejamento e estratégias para sensibilizar o comprador, mostrando a ele que o produto/serviço de determinada empresa é especial, único e adequado a seu estilo de vida.

Depois de tudo muito bem discutido e acertado, os criativos produzem as peças e as ações mais adequadas ao conceito, entregando a mensagem através das mídias online e off-line.

No entanto, todo o esforço e investimento não evitam a traição do cliente avaliado como fiel. Aquela promoção especial da concorrência é como uma tentadora maçã esperando para ser mordida e dependendo de como for saboreada, pode trazer baixas significativas à fidelidade.

Longe de todo esse jogo de mercado, em algum lugar não muito distante, existe um tipo de cliente que idolatra os produtos/serviços da sua empresa preferida e nunca a trairá. Essa idolatria não foi conquistada por conta do trabalho bem sucedido de marqueteiros, é algo mais próximo do amor à primeira vista, que virou paixão e agora não há como voltar a trás. Essa espécie de cliente é chamada de Brand Lover, pessoas apaixonadas por determinadas marcas e capazes de dispor de tempo e dinheiro apenas para divulgar, gratuitamente, o objeto de sua paixão. Elas criam sites, blogs, acompanham eventos, divulgam a amigos e parentes e, principalmente, gastam muito dinheiro adquirindo a fonte de seu fanatismo. Utilizam as redes sociais para exaltar as qualidades do produto/serviço e não fogem da briga quando alguém critica ou aponta erros de seu bem amado. 
Também estão dispostos a desqualificar a concorrência, quando a oportunidade surge.

Esse comportamento é próprio dos Brand Lovers e aparentemente não há como reproduzir ou estimular em outros grupos que não tenham a mesma propensão. Entretanto não é algo raro como possa parecer.

Traçando um paralelo entre os fanáticos por marcas e o que acontece na política brasileira, podemos notar certa similaridade.

Envolvendo o público de todas as classes sociais, os Brand Lovers da política desenvolvem paixão por pessoas e agremiações que o bom senso nos aconselharia o contrário. Nem a evidente avalanche de fatos e provas de corrupção são suficientes para arrefecer esse sentimento, sendo o militante capaz de cortar relações com familiares próximos, por conta de pessoas que só viu pela televisão ou em comícios.

 Mas como se diz, cada louco com sua mania e para evitar atrito cito outro ditado popular: não se deve discutir religião, política, futebol e, quem sabe, paixão por certas marcas.

Veja abaixo a matéria do Jornal da Cultura, sobre o tema. Nela, nenhum dos comentaristas chega a uma conclusão convincente.

Não sei até que ponto esse tipo de comportamento foi estudado, porém, acredito que se entendêssemos melhor a sua origem e como evitá-lo, talvez conseguíssemos avanços significativos na sociedade, na psicologia e na comunicação de mercado. 




sábado, 13 de fevereiro de 2016

O Rádio e Suas Mutações






Estamos vivendo o culto à mídia online. Sem dúvida ela tem revolucionado a forma com que o mercado se comunica e fideliza o consumidor. No entanto, analisando os meios tradicionais, gostaria de jogar luz sobre o veículo que por várias vezes teve o atestado de óbito decretado, mas que, contrariando as previsões, até agora tem conseguido se adaptar bem aos novos tempos.

O rádio foi trazido ao Brasil há quase um século e reinou absoluto até a popularização da televisão. Após esse período, foi decretado o seu fim pela primeira vez, já que a nova invenção produzia o mesmo conteúdo, com a vantagem da imagem. 

Entretanto, isso não ocorreu e o veiculo passou pela regeneração de número um. Os transistores possibilitaram que o velho e pesado aparelho de válvulas se transformasse no companheiro diário, que poderia ser transportado com facilidade para qualquer lugar, sem a necessidade de pontos de luz estáticos para alimentá-lo.

E essa não foi a única mudança. A linguagem e a agilidade diferenciaram o veículo em relação a TV. Sem a necessidade de deslocar grandes equipes, os rádios repórteres poderiam cobrir qualquer evento, no mesmo instante em que ele acontecia. Além do que, a estratégia da TV foi valorizar a programação nacional, enquanto o rádio se regionalizou, dando ênfase à prestação de serviço local.

Porém, a internet chegou e quase simultâneamente os smartphones multiplicaram-se na mão de milhares de pessoas. Seja local, nacional ou internacional, a notícia passa a ser apresentada online, documentada em fotos ou vídeos, assim que o fato acontece. Não há ocorrência que fuja ao click do colaborador anônimo. 

Mais uma vez as previsões voltaram-se contra o rádio. Entretanto, ainda não foi dessa vez que ele entregou os pontos. Para sobreviver, o veículo aliou-se aos concorrentes, adaptou-se as mudanças e ficou mais próximo do público. Além das tradicionais ondas radiofônicas, diversos aplicativos passaram a captar as transmissões das emissoras, para a felicidade de viajantes e emigrantes que continuam a acompanhar a programação de seus países de origem, mesmo vivendo do outro lado do planeta. 

Atualmente, integrado a tablets, computadores, smartphones, aparelhos eletrônicos, carros, etc, o rádio é o veículo mais presente em nosso cotidiano, e com isso, mantém a sua importância na divulgação dos mais variados produtos e serviços.