Caros amigos e amigas, eu quero convidar a todos para o
lançamento do meu livro. O tema não tem nada haver com propaganda ou marketing.
Arrisquei criar uma obra de ficção e me diverti muito com isso. Espero que
gostem.
Quem estiver em São Paulo no próximo sábado e quiser me
fazer uma visita, eu ficarei muito feliz em recebê-los.
O endereço, dia e hora, estão abaixo. Vejo vocês lá.
Fidelizar clientes é o objetivo de qualquer empresa, não
importa o porte ou segmento que atue. Por conta disso, o mercado investe
anualmente milhões em pesquisas visando descobrir e entender as necessidades,
as crenças e, se possível, as aspirações mais secretas do público consumidor.
Com todos os dados em mãos, outros milhões são gastos em
planejamento e estratégias para sensibilizar o comprador, mostrando a ele que o
produto/serviço de determinada empresa é especial, único e adequado a seu
estilo de vida.
Depois de tudo muito bem discutido e acertado, os criativos
produzem as peças e as ações mais adequadas ao conceito, entregando a mensagem através
das mídias online e off-line.
No entanto, todo o esforço e investimento não evitam a
traição do cliente avaliado como fiel. Aquela promoção especial da concorrência
é como uma tentadora maçã esperando para ser mordida e dependendo de como for
saboreada, pode trazer baixas significativas à fidelidade.
Longe de todo esse jogo de mercado, em algum lugar não muito
distante, existe um tipo de cliente que idolatra os produtos/serviços da sua empresa
preferida e nunca a trairá. Essa idolatria não foi conquistada por conta do trabalho
bem sucedido de marqueteiros, é algo mais próximo do amor à primeira vista, que
virou paixão e agora não há como voltar a trás. Essa espécie de cliente é chamada
de Brand Lover, pessoas apaixonadas por determinadas marcas e capazes de dispor
de tempo e dinheiro apenas para divulgar, gratuitamente, o objeto de sua
paixão. Elas criam sites, blogs, acompanham eventos, divulgam a amigos e
parentes e, principalmente, gastam muito dinheiro adquirindo a fonte de seu
fanatismo. Utilizam as redes sociais para exaltar as qualidades do produto/serviço
e não fogem da briga quando alguém critica ou aponta erros de seu bem amado.
Também estão dispostos a desqualificar a concorrência, quando a oportunidade
surge.
Esse comportamento é próprio dos Brand Lovers e
aparentemente não há como reproduzir ou estimular em outros grupos que não
tenham a mesma propensão. Entretanto não é algo raro como possa parecer.
Traçando um paralelo entre os fanáticos por marcas e o que acontece
na política brasileira, podemos notar certa similaridade.
Envolvendo o público de todas as classes sociais, os Brand
Lovers da política desenvolvem paixão por pessoas e agremiações que o bom senso
nos aconselharia o contrário. Nem a evidente avalanche de fatos e provas de corrupção
são suficientes para arrefecer esse sentimento, sendo o militante capaz de
cortar relações com familiares próximos, por conta de pessoas que só viu pela
televisão ou em comícios.
Mas como se diz, cada
louco com sua mania e para evitar atrito cito outro ditado popular: não se deve
discutir religião, política, futebol e, quem sabe, paixão por certas marcas.
Veja abaixo a matéria do Jornal da Cultura, sobre o tema.
Nela, nenhum dos comentaristas chega a uma conclusão convincente.
Não sei até que ponto esse tipo de comportamento foi
estudado, porém, acredito que se entendêssemos melhor a sua origem e como evitá-lo,
talvez conseguíssemos avanços significativos na sociedade, na psicologia e na
comunicação de mercado.
Estamos vivendo o culto à mídia online. Sem dúvida ela
tem revolucionado a forma com que o mercado se comunica e fideliza o consumidor. No entanto, analisando os meios tradicionais, gostaria de
jogar luz sobre o veículo que por várias vezes teve o atestado de óbito
decretado, mas que, contrariando as previsões, até agora tem conseguido se adaptar bem aos novos tempos.
O rádio foi trazido ao Brasil há quase um século e reinou absoluto até
a popularização da televisão. Após esse período, foi decretado o seu fim pela primeira vez, já que a nova invenção produzia o mesmo conteúdo, com a vantagem da imagem. Entretanto, isso não ocorreu e o veiculo passou pela regeneração de número um. Os transistores possibilitaram que o velho e pesado aparelho de válvulas se transformasse no companheiro diário, que poderia ser transportado com facilidade para qualquer lugar, sem a necessidade de pontos de luz estáticos para
alimentá-lo.
E essa não foi a única mudança. A linguagem e a agilidade diferenciaram o veículo em relação a TV. Sem a necessidade de
deslocar grandes equipes, os rádios repórteres poderiam cobrir qualquer evento, no
mesmo instante em que ele acontecia. Além do que, a estratégia da TV foi valorizar a programação nacional, enquanto o rádio se regionalizou, dando ênfase à prestação de
serviço local.
Porém, a internet chegou e quase simultâneamente os smartphones multiplicaram-se na mão de
milhares de pessoas. Seja local, nacional ou internacional, a notícia passa a ser apresentada online, documentada em fotos ou vídeos, assim que o fato acontece. Não há ocorrência que fuja ao click do colaborador anônimo. Mais uma vez as previsões voltaram-se contra o rádio. Entretanto, ainda não foi dessa vez que ele entregou os pontos. Para sobreviver, o veículo aliou-se aos concorrentes, adaptou-se as mudanças e ficou mais próximo do público. Além das tradicionais ondas radiofônicas, diversos aplicativos passaram a captar as transmissões das emissoras, para a felicidade de viajantes e emigrantes que continuam a acompanhar a programação de seus países de origem, mesmo vivendo do outro lado do planeta.
Atualmente, integrado a tablets, computadores, smartphones, aparelhos eletrônicos, carros, etc, o rádio é o veículo mais presente em nosso cotidiano, e com isso, mantém a sua importância na divulgação dos mais
variados produtos e serviços.