A economia do país não está a maravilha
que esperávamos. O ato da venda tornou-se mais difícil e a concorrência ainda
mais esperta, ou desesperada.
Por conta disso, tenho ouvido reclamações
de amigos sobre o excesso de telefonemas, sms e e-mails marketing que as
companhias lhes tem enviado, acreditando que sejam potenciais consumidores.
As ofertas são as mais variadas possíveis,
assim como o ramo de atividade, porém a ação não consegue acertar o momento em
que o receptor da mensagem está predisposto a abrir a carteira.
Sou solidário com vendedores, a vida deles
nunca foi fácil. Mesmo com um banco de dados de possíveis clientes, construído
através de lançamentos ou outros eventos direcionados ao público-alvo, é bem provável que menos de cinco por cento da lista venha a demonstrar algum interesse. E
isso não quer dizer fechar negócio.
O risco das cold calling - nome utilizado
para as ligações realizadas através de uma relação de potenciais clientes – está
na incerteza de que a maioria das pessoas listadas, realmente se enquadrem no
público do produto. Eu mesmo, vivo recebendo mensagens de pet shops, sendo que
nem pet eu tenho.
Além da quantidade de nomes que foram
parar lá por engano, há o fato de não sabermos se o cadastrado está em um
momento favorável à compra. O indivíduo que acabou de perder o emprego não é
exatamente o candidato a um carro de luxo ou a um apartamento.
E não há como evitar essa ligação, já que ninguém
tem bola de cristal para adivinhar o que ocorre na vida de cada um dos
abordados. Muitos dirão que são enganos inerentes à área comercial. Mas, será
que esse tipo de erro não pode ser minimizado?
Pense comigo. Hoje em dia, quando você
está namorando aquele smartphone supermoderno ou aquela TV de última geração, o
que faz? Aguarda a ligação de alguém que irá oferecer o produto que deseja ou
vai direto à internet? Pois é isso! O comprador nunca foi tão dono de sua
vontade. Quando quer comprar, ele mesmo vai atrás das melhores oportunidades,
faz comparações, busca recomendações e opiniões de quem já comprou.
Aí está o momento ideal de abordar o
consumidor! E de que forma? Se aliando aos grandes players da net e utilizando
ferramentas que detectem essa procura. No entanto, o mais importante é
disponibilizar o máximo de conteúdo esclarecedor sobre o seu produto ou serviço
em sites, blogs e nas diversas redes sociais, municiando o consumidor com
informações que lhe darão segurança na escolha. E não se esqueça
de destacar o canal de contato direto, para quem ainda deseje dissipar alguma dúvida.
Os bancos de dados formados na web servirão
para ligações posteriores ou envio de newsletters promocionais. Para tanto, a
empresa deve estimular que o visitante disponibilize telefone
e e-mail, em algum espaço do site ou blog.
Perceba que esta lista será formada por
pessoas que procuraram o seu produto e se abordados, com certeza, terão
interesse em informações e promoções.
Como incentivo para que o visitante se
cadastre, a empresa poderá presenteá-lo com brindes. Algo simples como e-book
ou um item mais adequado à atividade da empresa.
A web se fortalece como o caminho mais prático e eficiente de atingir clientes potenciais e o que é melhor, de efetivar vendas.
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